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O FASCÍNIO DE SER MULHER.



“Há um mistério profundo que se agita no íntimo do ser, da alma de cada espécie vivente. E as mulheres iluminam com seus olhos este mistério”.

(Gilka Machado)





Não é fácil penetrar este mistério e nem resumir o complexo mundo feminino: universo sem limites, enigmático e conturbado, mas rico antes de tudo.

Quando era adolescente, nem lembro em que publicação, li uma frase que me fez exclamar: fantástico! Como mulher, enchi-me de orgulho! A frase era esta: “Mulher, você é grande! E talvez não o saiba ou nem creias nisto”.

Seguia a explicação: “A mulher não se conhece e nem se aprecia, porque não se conhece o dom do qual Deus a enriqueceu”. E concluía o texto: “As riquezas surpreendentes não estão fora de você: estão em você, são você mesma”!

Colocado assim, o tema mulher se apresenta de modo fascinante.

Os Chineses chamam a mulher de “a outra metade do céu”. E como criatura perto do céu, ela deve ser então bonita e gentil.

Da literatura indiana aprendemos que o deus Vishnu queria criar um ser diferente e complementar o homem. Depois de ter pensado, teve uma idéia repentina e começou a trabalhar. Tomou do junco a flexibilidade, das flores a beleza, do fogo o calor, do sol a alegria e das nuvens as lágrimas. Com isso tudo formou a mulher, que teve extraordinária influência sobre o homem.



Na Bíblia, a mulher é colocada no fim da criação. Ao perceber a solidão e a tristeza do homem, Deus disse: “Não é bom que o homem fique só; far-lhe-ei uma ajuda semelhante a ele”.

Se o homem encarna a força do Criador, a mulher encarna sua beleza e amor.
O homem e a mulher, complemento um do outro, são a coroação da criação. Esta é a realidade, embora com uma pitada de poesia.

É bonito pensar no estouro da felicidade de Deus no momento em que criou um ser ao qual doou suas características e seus recursos, uma criatura a Ele semelhante a ponto de lhe entregar a continuidade da criação. A mulher, de fato, pode ser tudo e fazer quase tudo o que o seu companheiro pode ser e fazer, somente a ela, porém, foi doada a capacidade de ser mãe.

O nome com o qual Adão chamou a primeira mulher significa “Mãe dos viventes”. Desde os primórdios, ela foi feita para dar a vida. Entrou a fazer parte do fascinante mistério da fertilidade.

Diz Hebbel: “Não querendo fazer tudo sozinho, Deus criou as mães”. “O criador coloca incompleta na mãe sua obra mais bonita, para que ela a complete. Esta colaboração com o Eterno a coloca bem perto dele”. O que permanece verdadeiro, como diz Pe. Gratry, é que “o coração de uma mãe é obra prima da natureza”.

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